Falamos muito aqui no blog NEXTfleet e Active Fleet sobre como a tecnologia pode impactar a mobilidade e melhorar nossas vidas. Agora, o tema é a Telemedicina, ou, como costumam chamar, e-Health. E você deve estar se perguntando: o que algo relacionado a medicina e melhores condições de saúde têm a ver com mobilidade? Bom, bastante coisa. E vamos, nesse artigo, contar um pouco o que é essa inovação, assim como o impacto desta na mobilidade e vida das pessoas. Fique com a gente!
A telemedicina é, basicamente, um atendimento médico a distância. Teve origem por volta de 1950 em Israel, onde alguns hospitais começaram a realizar consultas por televisão. Hoje, com o avanço da tecnologia, essa prática pôde se expandir bastante, sendo muito praticada nos Estados Unidos, Canadá e em alguns países europeus.
E como vem acontecendo hoje em dia os processos de telemedicina? Os hospitais estão conseguindo realizar consultas simples via videoconferência (as teleconsultas), o que evita o deslocamento desnecessário do paciente além de facilitar o agendamento de horários. Consultas remotas de emergência também já estão sendo feitas, com o paciente entrando em contato com um médico via qualquer dispositivo que possua uma câmera. Sabemos que quando falamos em problemas de saúde, qualquer minuto ganho pode salvar uma vida. O ganho de tempo nessa prática é essencial.
Aqui no Brasil, o hospital Albert Einstein em São Paulo já pratica de diversas formas a telemedicina. Com início em 2012, passaram a conectar, via videoconferência, médicos de outras unidades ao pronto socorro, a fim de atender os pacientes mais rapidamente e com a maior qualidade possível. Imagine o panorama anterior: o paciente em estado de emergência chegava ao pronto socorro, mas não havia nenhum médico especializado ou experiente para o seu caso. Este, então, precisaria se locomover para outro hospital nas redondezas, o que faria com que perdesse vários minutos no trânsito. Boa parte dos médicos presentes no pronto socorro estão no início de carreira, então é muito importante que estes consigam um contato (como se fosse uma consultoria) imediato com outro médico mais experiente que, na maioria dos casos, não está presente no local. Confira o vídeo para entender como funciona!
Além da facilidade e eficiência que a telemedicina traz, ela também traz consigo uma ideia muito forte de equidade. A partir do momento que os exames são acessados de qualquer lugar; consultas podem ser realizadas com médicos experientes em qualquer hospital; e o agendamento de consultas são facilitados, pela agenda mais flexível dos médicos devido às consultas remotas; os custos e a acessibilidade dos processos médicos tendem a melhorar, promovendo, assim, o acesso a recursos médicos a mais pessoas.
Futuramente, a tendência é que a telemedicina evolua para todos os hospitais, além de se apropriarem de recursos de inteligência artificial. Ou seja, computadores, com suporte do machine learning, poderão “aprender” a partir do acompanhamento de consultas e atendimento a pacientes a como realizarem as consultas. Imagine só: os computadores (robôs) irão realizar o atendimento ao paciente e fazer o papel do médico nos casos menos complexos, analisando as situações e receitando medicamentos. Recursos de big data também serão utilizados para facilitar o processo, indicando o histórico do paciente e fazendo o cruzamento de dados (os computadores são capazes de armazenar uma quantidade extensa de informações), a fim de entregar a melhor solução para o caso específico.
E você, o que acha dessa tendência? De que forma acredita que vai impactar a sua vida? Assine nossa newsletter para receber semanalmente textos relacionados a tópicos-tendência sobre tecnologia, inovação e mobilidade! Até semana que vem!